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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Crossdressers no sexo.

Desde pequena me visto de mulher. No início meias calças e um colam de ginásticas eram suficientes, mas com o passar do tempo as coisas tendem a perder a graça. É comum, em qualquer relato de crossdressers e travestis, a descrição da quebra de barreiras. Lá, nas tardes de 80 e poucos, tive que incrementar a montagem, colocar salto alto, usar vestidos... até descobrir que a maquiagem saia com com água. A montagem ficou completa, mas a vontade de expandir meus horizontes de purpurina não parava, tive que começar a correr riscos e passei a dar voltas no quarto da minha mãe totalmente vestida.

Depois de crescida, isso não mudou. Quando pude, comprei minhas peças de roupa e me vestia no quarto. Não demorou para querer sair em público. Dava um jeito de me montar no carro, era desafiador e muito excitante. Quando sair em público ficou comum, passei a andar pelas ruas, entre os clubes que frequentava. A calmaria chegou e nada parecia desafiar meu lado feminino voraz querendo sempre mais.
Até lá repetia o que muitas crossdressers dizem em seus relatos - Meu lado crossdresser não tem nada a ver com minha sexualidade, eu gosto de mulheres, homens não me atraem. Verdade, até ser paquerada numa balada. Na hora, um estranhamento. Aquela semana, aquela cantada voltava a memória. Sempre fui super resolvida, homens nunca mexeram comigo, mas a idéia de ser vista por um homem como mulher a ponto dele me querer como sua parceira, mexeu demais comigo. Aquilo me excitava, saber que eu poderia provocar desejo no sexo "oposto" era mais do que um selo de qualidade.

A semente estava plantada. Não demorou até começar a navegar nas salas de bate papo a procura de possíveis parceiros. A grande maioria que frequenta essas salas estão a fim de uma fantasia momentânea, mas com sorte, em menos de um mês tinha um contato fixo, bem a fim de um encontro. Marquei e desmarquei muitas vezes, até que finalmente tomei coragem suficiente para encontra-lo num motel. A situação era estranha, não tinha a menor idéia do que faria. Não era muito diferente pra ele, assim que chegou nos encaramos. Sentamos na ante sala, trocamos olhares. No primeiro carinho que ele fez na minha perna, comecei a entender o que queria sentir. Queria estar do outro lado, até lá era eu quem tomava a iniciativa com as meninas com quem havia transado. Fui relaxando, e sem ser direta, usava meu olhar e gestual para indicar o caminho... De certa forma, percebia o poder do feminino, ao invés de ter a ilusão de controle, discretamente ia conduzindo o que rolaria. Não transei naquela primeira noite. Ficamos num delicioso sexo oral.
Daquela noite para hoje são quase 10 anos. As coisas evoluíram como sempre acontecem... A cada saída, o universo se expandiu. Hoje tenho muito prazer assumindo um papel totalmente feminino na hora do sexo. Ainda não me excito com homens quando não estou montada, mas ao passar um batom o universo vira do avesso, fico louca e adoro que eles me tirem do sério.
Falo por mim, óbvio. Mas se você é uma cross de início de carreira que não cogita sexo com homens, recomento que reflita sobre isso o quanto antes... Talvez você esteja perdendo um tempo precioso.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

UMA NOITE, EM QUADRIHOS


 Amo quadrinhos eróticos, leio desde sempre... e olha, sem exageros, acho que é o melhor que já li. Mexeu tanto comigo que quis traduzir para ficar um pouco mais perto...
Aproveitem