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quarta-feira, 25 de março de 2015

5 MAIORES SAIAS JUSTAS QUE UMA CROSSDRESSER PASSA NA VIDA

Todo homem que usa roupas de mulher já deve ter passado por todo o tipo de aperto. Não estou falando dos apertos bons - vestidos colados no corpo, corpetes tão justos a ponto de nos dividir em duas ou ainda os apertos dos bofes quando estamos nos braços deles. 
To falando das saias justas que a gente não gosta, aqueles momentos em que quase fomos pegas no flagra, durante uma montagem clandestina. Quem não se monta assumidamente já deve ter passado por isso.

1 - Ser flagrado na infância com as roupas da mãe, ou da irmã.
Quem nunca, né? Toda crossdresser "em formação" começa experimentando as roupas da mãe ou da irmã. Mas e quando a gente está no banheiro, pirando no visual do espelho enquanto vestimos aquela peça de roupa de mulher e alguém bate na porta? Depois do susto, a gente nem consegue falar nada. Passei por isso várias vezes, nunca fui pega. Na mais tensa de todas tive que sair do banheiro usando um colant de ginástica por baixo da roupa de menino. Só consegui devolver na gaveta depois de horas... mais foi difícil, adorei ficar com aquilo por baixo da camiseta.






2 - Encontrar alguém na fila do provador de uma loja de roupas femininas.
Conforme o tempo passa a gente vai ficando mais corajosa e prefere testar a roupa antes de trazer mais uma peça pra coleção. Pra falar a verdade,  experimentar roupas em lojas de departamentos me deixam bem excitada. A gente nunca espera que vai encontrar alguém conhecido, mas pode ter certeza, no pior momento, vai rolar. Passei por isso duas vezes, numa delas estava cheio de roupas de mulher na fila quando uma amiga de faculdade saiu de dentro dos provadores e me viu. Gelei, ela parou pra conversar e comentou que adorou o vestido que eu segurava. Pensei, ela já sacou, vou agir com naturalidade e assumir, mas ela continuou: - sua namorada vai adorar!

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3 - Ser pego com um sapato alto de número mais alto.
Num passeio ao shopping, encontrei um último par de sapatos daqueles que a gente se apaixona ao ver. Não sabia se ia servir e a loja não trocava. Baixou a coragem, disse que ia provar, a vendedora ficou mega sem graça. Ela foi buscar o outro pé, no mesmo momento entrou na loja a namorada dum amigo e eu ali segurando um sapato 40. A garota procurou algum par que gostasse até que me notou. Sorriu, conversou um pouco até que a vendedora voltou do estoque com o outro pé.  Minha sorte é que a vendedora percebeu que eu estava constrangido e disse: "É, só tem esse par mesmo...acho que não vai servir nela".  A garota olhou pro sapato na minha mão e disse, credo, não vai servir não! riu e saiu da loja. A vendedora me ofereceu o estoque para experimentar com mais privacidade. No final deu tudo certo, comprei o sapato e não dei (tanta) bandeira.




4 - Encontrar alguém numa balada em que estamos montadas.
Como sempre que me monto, vou a bares e noites GLS, sempre pensei: "Se eu encontrar alguém, essa pessoa também estará clandestina". Errada de novo! A primeira vez encontrei um colega de trabalho, que é gay e estava lá com amigos. Ele me olhou, me encarou... mas ou preferiu não comentar ou não teve certeza que era eu. Na outra vez foi pior, um amigo de um amigo estava na balada, e o pior, só percebi quando ele me cantou. Deu um calafrio de congelar, mas dei um jeito de escapar. Logo depois vi ele dando uns pegas num travesti. Dias depois encontrei ele na festa de um amigo, contando vantagens de como era pegador, com direito a comentários levemente homofóbicos.






5 - Roupas achadas.Nosso lado feminino é compulsivo e adora aumentar o guarda roupa. Mesmo sem ter onde guardar, a gente não para de comprar vestidos e sapatos. Quando ainda morava com meus pais, dava um jeito de guardar tudo numa mala que ficava em baixo da cama. A mala estava estufada. Um dia, minha mãe pediu a mala emprestada para uma viajem. Eu disse que estava trancada com a chave na casa de uma amiga. - Quebra o cadeado, depois eu te compro outro. Dei um jeito de colocar a mala na rua pela janela, corri até a casa de uma amiga vizinha que sabia de tudo, tirei as roupas e deixei tudo com ela. Voltei com a mala vazia a tempo de entregar pra minha mãe. Sempre achei que aquilo era um teste da minha mãe, mas depois que contei sobre meu "crossdressing" ela me garantiu que não imaginava que houvesse algo escondido nas malas.




Esses foram os 5 maiores perrengues que passei até hoje.
Se lembrar de mais um, ou passar outro, escrevo aqui.

Beijos